xeque mate
deu tudo errado pra alguém
o mundo não acabou,
eu não morri.
meu olhar cortante
ainda está aqui.
esperando o Natal,
escrevendo pra ninguém,
implorando por nada,
pelo ano que vem.
uma coisa é certa,
mais alguém se deu mal,
deu empate,
constato,
bebendo Tang de abacaxi
na minha caneca xadrez,
xeque
mate.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
sábado, 11 de julho de 2015
um poema sujo
um poema sujo
eu tenho tanto nojo,
dessa poesia de jardim,
que serve pra tanta gente,
e que não está em mim.
que fala de flor,
de estrela e de caramujo,
e de cocô de caramujo...
CHEGA!!!
EU QUERO UM POEMA SUJO.
por favor.
eu tenho tanto nojo,
dessa poesia de jardim,
que serve pra tanta gente,
e que não está em mim.
que fala de flor,
de estrela e de caramujo,
e de cocô de caramujo...
CHEGA!!!
EU QUERO UM POEMA SUJO.
por favor.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
desconectado
desconectado
livre em minhas paredes,
rei dos meus sapatos.
agora
eu grito
esse grito embalado a vácuo
DESCONECTADO
desconhecido,
misantropo,
ingrato,
faminto de sangue,
com
amor e ódio,
convivendo
lado a lado.
e o remorso não me atinge
desde criança fui treinado
a respirar fumaça
a viver no mato.
quebro,
mas não curvo,
não recuo nem um passo
o mundo esta aberto
basta dar um passo,
e nada mais existe
de fato,
nasci só
e vivo assim,
as coisas são só coisas
e nada
importa pra mim.
livre em minhas paredes,
rei dos meus sapatos.
agora
eu grito
esse grito embalado a vácuo
DESCONECTADO
desconhecido,
misantropo,
ingrato,
faminto de sangue,
com
amor e ódio,
convivendo
lado a lado.
e o remorso não me atinge
desde criança fui treinado
a respirar fumaça
a viver no mato.
quebro,
mas não curvo,
não recuo nem um passo
o mundo esta aberto
basta dar um passo,
e nada mais existe
de fato,
nasci só
e vivo assim,
as coisas são só coisas
e nada
importa pra mim.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
anonimo
anonimo
mesmo que sinta
não quero ouvir
nem ser ouvido.
sentado,
demoro com meu café amargo.
magoado, de certa forma,
com tudo que há além.
mesmo que sexta,
nada me convém,
em todo lugar
eu sou ninguém.
sou o espaço
entre o papel e a caneta..
mesmo que sinta
não quero ouvir
nem ser ouvido.
sentado,
demoro com meu café amargo.
magoado, de certa forma,
com tudo que há além.
mesmo que sexta,
nada me convém,
em todo lugar
eu sou ninguém.
sou o espaço
entre o papel e a caneta..
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
auto exilio
auto exílio
palavras cruzadas
cafeina
suor e futebol.
os dias não tem fim,
eu sim.
e continuo perdendo meu tempo
parado no mapa
suportando no escuro
esse verão infernal,
não me leve a mal,
mas isso, não é coisa de gente, o calor.
viro paginas,
fechando os olhos pro horizonte
é tudo um engodo,
um jogo,
palavras cruzadas
cafeina
suor e futebol.
palavras cruzadas
cafeina
suor e futebol.
os dias não tem fim,
eu sim.
e continuo perdendo meu tempo
parado no mapa
suportando no escuro
esse verão infernal,
não me leve a mal,
mas isso, não é coisa de gente, o calor.
viro paginas,
fechando os olhos pro horizonte
é tudo um engodo,
um jogo,
palavras cruzadas
cafeina
suor e futebol.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
espera
espera
e se o mundo acabar?
um meteoro cair?
um terremoto fatal?
ou um vulcão explodir?
E se o sol expandir?
o Nibiru chegar?
ou o E.T. invadir?
Se um diluvio chover?
a polaridade inverter?
apocalipse zumbi?
Ou um vírus mortal?
outra guerra mundial?
e se a primeira bomba explodir?
me diz...
vale a pena esperar
pra poder ser feliz?
e se o mundo acabar?
um meteoro cair?
um terremoto fatal?
ou um vulcão explodir?
E se o sol expandir?
o Nibiru chegar?
ou o E.T. invadir?
Se um diluvio chover?
a polaridade inverter?
apocalipse zumbi?
Ou um vírus mortal?
outra guerra mundial?
e se a primeira bomba explodir?
me diz...
vale a pena esperar
pra poder ser feliz?
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